Somos todos corruptos ou corruptores?
O assunto não é
novo, muito menos algo que começou recentemente, talvez isto tenha acompanhado
a humanidade desde o princípio.
Conhecemos e
vemos nos noticiários a corrupção governamental, ou seja, a que acontece no
meio político.
São deputados,
ministros, diretores de empresas estatais envolvidos com propinas e privilégios
junto a empreiteiras e outras empresas em troca de favores, de licitações.
Isto é o que
estamos acompanhando e parece distante de nós, algo que acontece somente em
esferas de mais alto escalão e aí que nos enganamos.
Temos o conceito
de corrupção, do latim corruptus que
quer dizer quebrado em pedaços, ou como verbo corromper , tornar-se podre, dentro outros.
Porém este
conceito pode ser amplo e atingir a todo cidadão comum, pois a corrupção não
ocorre somente nas esferas mais altas e, tão pouco, somente na política.
Seríamos todos
corrutos ou corruptores? Em alguma situação da vida, por uma determinada
ocasião, teríamos cometido este ato ilícito e corrompido alguém ou sido
corrompido, ativa ou passivamente?
Olhemos para
nossa vida e reflitamos, julgamos e jogamos pedras, e cobrar é um direito, mas
como fazê-lo olhando o nosso cotidiano e não sermos hipócritas em algum
momento?
Seria uma
corrupção diferente de outra? Ou seja, uma que envolva milhões e uma que
envolva míseros reais diferentes? Uma justificável e outra não? Como julgamos
este ato?
Furar uma fila,
subornar um guarda, não devolver o troco dado a mais, colar na prova, parar ou
sentar em vaga para pessoas deficientes ou idosas, não socorrer quem precise,
mentir para obter vantagem, adulterar balança ou produto, dentre outras que
poderia citar, seriam “pequenas” corrupções ou meros atos ilícitos?
Reflitamos para
que nossa cobrança seja realmente eficaz, não podemos aceitar nenhum erro, porém
devemos também não cometê-los ou, se não tiver como em extrema necessidade, evitar
de cometê-los.
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