Israel ou Palestina?
Ano passado Rússia e Ucrânia, um conflito armado, uma guerra entre dois países, um europeu e outro transcontinental, com suas histórias e problemática geopolíticas.
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Ano passado Rússia e Ucrânia, um conflito armado, uma guerra entre dois países, um europeu e outro transcontinental, com suas histórias e problemática geopolíticas.
Vamos discorrer sobre o assunto.
Um empresário para abrir uma
empresa precisa estudar a demanda daquilo que ele quer fabricar ou vender, um
empresário não abriria uma empresa que não tivesse uma demanda.
Pesquisando a demanda, o
empresário abre sua empresa com 20 empregados para o que ele precisa produzir. Os
20 empregados são para uma produção de 1000 peças por mês. Ele não vai abrir
vaga se a demanda não aumentar e se ela diminuir vai ter que dispensar.
Passados 6 meses ele começou a
ter em estoque muitas peças porque a demanda diminuiu, ele só está conseguindo vender
500 peças e para essa produção ele necessita somente de 10 funcionários, pois
se ele continuar com os 20 terá prejuízo, visto que ele visa lucro. Ele dispensa
10 funcionários pela diminuição da demanda.
Visto esse exemplo fica claro que
a demanda é que abre ou fecha vagas de emprego, ninguém dá emprego a alguém se a
demanda não exigir.
(Este
ensaio é uma reflexão sobre o assunto e não é definitivo, mas um início de algo
que pode vir a se tornar um pensamento mais concreto nessa linha de raciocínio,
após mais leituras e estudos)
Proletariado e burguesia
“A história de todas as
sociedades até nossos dias é a história de lutas de classes” (Marx e Engels,
Manifesto do Partido Comunista, Escala, 2007)
A partir da frase acima inicio
minha reflexão sobre quem pertence ao proletariado e quem é a burguesia.
A burguesia seria formada
pelos detentores do capital, aqueles que possuem, não só dinheiro, mas os meios
de produção, sejam industrias, comércios ou propriedades, rurais ou urbanas.
O proletariado seria formado
pela classe trabalhadora que vende seu produto, ou força de trabalho, em troca
de salário, em troca de dinheiro, seja o montante que for, seja a pessoa que
for, mesmo autônomos e prestadores de serviço.
Dentro da burguesia poderíamos
ter outras divisões, a alta burguesia, a média burguesia e a baixa burguesia. Da
mesma forma no proletariado teríamos as divisões como classe alta, média e
baixa.
Os grandes burgueses são os
bilionários, donos de grandes corporações e latifúndios, a média burguesia é
formada pelos detentores de empresas médias e a pequena burguesia formada por
detentores de pequenas propriedades e empresas. Uma coisa em comum entre eles é
que não necessitam vender sua força de trabalho, possuem empregados que fazem
isso por ele, enquanto ele recebe os lucros e acumula seu capital.
No proletariado o que faz
todos serem dessa classe é que necessitam vender sua força de trabalho para
ganhar seu sustento, mesmo o jogador que ganha milhões e o operário que ganha
um salário, eles pertencem a mesma classe, porém com a diferença de que um
ganha muito bem e o outro muito mal.
(continua)
Hoje está na moda chamar as
pessoas de “comunista”, mesmo sem saber de fato o que é ser comunista.
Há um fato, socialismo não é o
mesmo que comunismo, são coisas diferentes, em momentos diferentes e
históricos.
Não é qualquer pessoa que
possa ser chamada de comunista, para tal ela precisa conhecer a fundo esse
movimento, não é usando uma camisa do Che, do Fidel ou com uma foice e martelo
que fará da pessoa um comunista, talvez ela nem esteja preparada para isso.
Mesmo se a pessoa se
considerar de esquerda não quer dizer que ela seja comunista, ser a favor de
uma educação para todos e gratuita, de um sistema de saúde para todos e gratuito,
segurança, lazer, moradia, isso não faz de você um comunista.
O socialismo, bem
resumidamente, tem todos os elementos acima citados, entre outros, mas em uma
sociedade democrática, que não tenha viés socialista, as mesmas benesses podem
existir, e o país não será socialista e muito menos comunista por causa disso.
Nunca existiu um país
comunista de fato, há sim países com experiências socialistas que não chegaram
a atingir o propósito comunista.
Portanto, nenhum país se torna
socialista do dia para noite e muito menos comunista, é uma transformação
histórica e necessita de tempo.
A sociedade é hipócrita, e me
incluo dentro do contexto.
Vamos analisar o motivo...um
deles...
Há leis que protegem os
animais de maus tratos, mas que tipo de maus tratos?
Vejamos e acompanhem este
raciocínio:
Maus tratos podem ser: deixar
um animal amarrado, sem comida, sem água, bater nele, não dar condições para
que ele viva, ou sobreviva dentre outros casos...
Nós nos alimentamos de alguns
animais e de outros não, é cultural, ou seja, cada local do planeta se alimenta
de certos animais e de outros não, pelo motivo particular de cada um deles.
Voltemos à lei dos maus tratos
aos animais e o caso particular do ocidente, ou façamos um recorte menor,
falemos do Brasil.
Por aqui não temos o costume
de nos alimentar de animais como cães, gatos e nem de cavalos, mas nos servimos
de carne bovina, de ovinos e outros. Se você matar um cachorro, nem que seja para
se alimentar, é um crime que pode lhe colocar na cadeia, mas se você matar uma
ovelha, um boi, você não via preso por isso, pois a convenção estabelecida é
que eles servem para nos alimentar, então a lei de defesa dos animais deveria
ser simplificada e determinar quais animais devem ser defendidos por ela?
A pessoa só é questionada se,
ao matar o animal bovino, usar de métodos que façam o animal sofrer, do
contrário nada é questionado.
Por isso a sociedade é
hipócrita no assunto, aceitando determinadas situações em detrimento de outras.
Ah! Mas é preciso alimentar as
pessoas, poderia sair alguém em defesa, porém, é preciso alimentar estes
animais para que depois eles sejam mortos para alimentar os humanos, mas não
seria mais fácil plantar grãos e servir direto para alimentar os humanos? Para
que um trabalho tão grande de criar animais de uma forma que não sejam
maltratados e depois matá-los?
Comumente relacionamos o belo à
aparência, seja de uma pessoa, objeto, paisagem ou outra coisa qualquer.
Ligamos o belo ao que nos agrada visualmente, que nos atrai por uma certa
beleza estética e essa estética é somente aparente, sem profundidade, é o que
nossos olhos veem e nos agrada.
Mas o belo relacionado à
aparência pode ser fabricado, ou seja, o que nos parece “feio” aos olhos, pode
ser tornado bonito por diversos meios.
Podemos mudar a aparência de uma
pessoa de diversas maneiras, maquiagem, cirurgias variadas, vestuário ou todas
juntas e a pessoa que era dita “feia” torna-se praticamente outra pessoa, com
uma nova aparência, irreconhecível se comparada ao que era antes.
Uma paisagem pode ser modificada,
o objeto também, tudo, praticamente tudo, pode ser transformado e ter sua
aparência modificada e embelezada.
Porém, o belo está além da
aparência, o belo está ligado ao conjunto daquilo que está sendo analisado,
está ligado à finalidade da coisa, do objeto, da paisagem e da pessoa, ou ação
da pessoa.
Como para Platão, o belo está
ligado à sabedoria, poderíamos dizer que o belo é a busca pela verdade, as
virtudes, o bem comum, o que é bom e isso não está ligado à beleza da
aparência, ela viria das atitudes, das ideias, do se faz, mais do que ser
bonito é ser ético com suas ações.
Enfim, vejo o belo como aquilo
que se pratica, a prática das virtudes, da sabedoria, o conjunto das ações de
uma pessoa, da utilidade das coisas. Nada que se relacione com a aparência,
tanto das pessoas. como das coisas.
Hoje se comemora o Dia Internacional
das Mulheres, mas não vou falar da história do dia, nem vou fazer homenagens a
uma ou outra, mas levantar alguns questionamentos que podem ser pertinentes.
Para mim as datas comemorativas devem servir como momentos de reflexão sobre o
que se comemora ou que é lembrado com a data.
Desejamos um ótimo dia a todas as
mulheres, mas você respeita todas elas como devem ser respeitadas? Você apoia
todas as lutas que as mulheres encabeçam por direitos como salários
igualitários para mesmas funções?
Você apoia mais mulheres na vida
pública, mais mulheres em cargos comissionados como secretarias e ministérios,
dentre outros?
Qual sua relação com as mulheres
da sua vida? Um homem não tem uma única mulher que fez, ou faz, parte de sua
caminhada, qual a importância delas?
Flores e presentes você pode dar
a qualquer momento, inclusive em uma data que não tenha nada para se comemorar,
pois uma surpresa é muito mais contagiante do que algo que se espera e, muitas
vezes, se torna repetitivo, clichê, mecânico.
Atitudes, é disso que elas
precisam, além de apoio, carinho, amor, presentes, lembranças, companheirismo,
pais presentes, etc.
A democracia nunca foi sinônimo
de liberdade total, nunca foi uma forma de representatividade plena do povo,
existem várias formas de democracia e nenhuma delas é algo representativo pleno
da vontade do povo.
Em Atenas, na Grécia antiga, a
democracia do “poder do povo, para o povo e pelo povo” não era feita pelo povo,
mas por uma parcela da população. Para que você tivesse direito a participar
necessitaria de posses, ser livre, portanto, escravos, estrangeiros e mulheres
não participavam dessa democracia.
Em uma das mais importantes
democracias do mundo atual, a dos Estados Unidos da América, a democracia
também não é a plena vontade do povo. A constituição estadunidense foi pensada
para que a escolha do seu dirigente fosse feita por um colégio eleitoral, e é
assim feita, nem sempre o candidato que a população escolheu nas urnas foi o
escolhido para dirigir o país. “Quando os poderes são assumidos pelo povo,
total ou parcialmente, só podemos esperar erro, confusão e instabilidade”, diz
Alexander Hamilton, um dos “pais fundadores dos EUA” e um dos proponentes da
Constituição daquele país.
Mesmo no Brasil, onde a população
escolhe quem irá ocupar os cargos do executivo e do legislativo, não é uma
garantia de representação da vontade do povo, visto que seus representantes
criam “lobbys” por determinados seguimentos de seus interesses e grupos que
representam.
Enfim, a democracia é um caminho
de participação, mas dependendo o lugar e época, tem maiores ou menores limitações.
Rock Believer –
Scorpions – Lançamento em 25/02/2022
É sempre uma incógnita quando uma
grande banda lança um novo disco, nem sempre as expectativas dos fãs são
supridas e vem a decepção, mas não é o caso do novo disco do Scorpions, aqui
todas as expectativas foram alcançadas, ou quase todas.
A banda está ótima no auge dos
seus 57 anos de existência, tocando como uma banda veterana na experiência e
como banda jovem na alegria.
Klaus Meine está perfeito nesse
disco, e olha que passou por vários problemas com a voz na carreira, é certo
que não força tanto a voz como no início, mas mantém a competência. As
guitarras estão coesas, riffs marcantes, solos bem executados, base sólida.
Baixo e bateria com destaque, bem casados e seguram o peso das músicas, baixo
marcante e bateria dispensa apresentações do seu executor.
Antes de falar sobre as músicas
um adendo quanto a capa do disco, achei interessante e remete às capas de
discos polêmicas da banda. Essa, no meu ponto de vista, me causa um certo
desconforto, interpreto como uma mulher sendo sufocada, aos gritos ela tenta
buscar interromper esse sufocamento que lhe é causado pelo machismo,
indiferença, misoginia entre outras formas de discriminação. É uma
interpretação particular, não sei o que realmente quiseram passar com essa
capa.
Bem, vamos às músicas:
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Gas In
The Tank – abre muito bem o disco com um efeito da guitarra que lembra os
bons tempos da banda, música alegre e um refrão cantante.
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Roots In
My Boots – continua o bom início, é rapidinha, continua uma boa pegada, bem
anos 80.
·
Knock ‘em
Dead – um pouco mais lenta, um baixo marcante, deliciosa de ouvir, com um
riff dançante, bem típico da banda
·
Rock
Believer – um dos singles lançados, mesmo sendo a música que dá o título ao
disco, não chega ser a melhor música, para mim, mas é boa, uma pegada de
balada, o refrão é marcante.
·
Shining
Of Your Soul – uma pegada reggae na guitarra alternado com pegada hard, faz
a “alma da banda brilhar”, música para relaxar
·
Seventh
Sun – muitos irão dizer que é um cover de China White pela semelhança, ou
até um autoplágio, mas o que importa é que a música é boa, caberia sim no
Blackout, como outras do disco, é ouvir e tirar suas conclusões...
·
Hot And
Cold – boa música, aliás, o disco não tem música ruim...mas ouvindo ela
você imagina que já ouviu algo parecido da própria banda em outros tempos
·
When I
Lay My Bones To Rest – música deliciosa, bem rock’n’roll, rápida, dançante,
essa não deixa margem para ficar parado, caberia em qualquer disco clássico da
banda, como a maioria das músicas
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Peacemaker
– o primeiro single da banda, tem um bom riff, um bom andamento, já
mostrava o intuito da banda em voltar aos bons tempos dos discos dos anos 80
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Call Of
The Wild – mais uma música boa, começa lenta e vai progredindo sem muita
alteração, mas não é uma balada, é um rock meio arrastado e termina com um solo
muito bom
·
When You
Know (Where You Come Form) – a balada do disco, muito boa como as grandes
baladas da banda, não é enjoativa e nem melosa, com certeza entra para o rol
das grandes baladas da banda.
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Shoot For
Your Heart – um belo hard rock como nos bons tempos, com um groove bem
gostoso de se ouvir.
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When
Tomorrow Comes – mais uma música bem hard tradicional da banda
·
Unleash
The Beast – segue em sintonia com o disco, sem deixar cair a peteca
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Crossing
Borders – depois de cruzar todo o disco, estamos chegando ao final dessa
maravilha que foi, um pouco mais lenta, mas sem perder o fôlego, vai fechando
muito bem, embora ainda tenha mais uma música...
·
When You
Know (Where You Come From) – Acoustic
Version – o disco fecha com a versão acústica dessa linda balada, fecha com
chave de ouro.
O disco superou as expectativas,
pelo menos as minhas que adoro a banda, se esse for o último disco de estúdio
do Scorpions, eles encerram com louvor. Achei bem profissional deles gravar um
disco aproveitando o talento do Mikkey Dee, seria um desperdício não ter nada
registrado com ele na banda e aproveitar seu talento só em shows.
Enfim, um disco para competir
como melhor do ano.
Janeiro de 2022 começou com
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cultural e até um pouco de filosofia, além da entrevista do mês com algum autor
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