1 de maio de 2012

1º de maio ou 1º de abril?

É hoje se comemora o dia do Trabalho e é uma ótima oportunidade para uma reflexão sobre o tema.
Houve um crescente aumento na oferta de trabalho, aquelas notícias sobre desemprego sumiram dos telejornais, o governo anuncia milhares, milhões de empregos formais com carteira assinada e vemos ainda muita gente sem trabalho ou com trabalhos  temporários.
Dizem que há muita vaga de emprego que não são preenchidas por falta de profissional capacitado e ainda vemos jovens sem oportunidade por falta de experiência e pessoas de meia idade sem trabalho por falta de juventude.
A renda per capita é divulgada como se todos os brasileiros realmente tivessem aquele ganho, porém a realidade é bem outra, o subemprego, a má remuneração, não nos deixa iludir com estes dados puramente divididos pelos habitantes com o resultado do PIB.
Aposentados estão de volta à ativa por não conseguirem a segurança devida, por não conseguirem pagar suas contas, e são alvos destes subempregos.
Algumas profissões estão saturadas, alguns profissionais se preocupam somente com o seu ganho não realizando com dedicação a profissão escolhida.
O capitalismo escraviza o pobre e os mantém com migalhas e os ricos sorriem contentes com lucros exorbitantes à custa destes operários.
Enfim, muitas são as reflexões para este e todos os dias sobre o trabalho, suas condições, remuneração, divisão de lucros, qualidade, dignidade, etc.
Não nos iludamos e busquemos alternativas para o aumento da oferta de emprego, principalmente nas pequenas cidades para que os jovens não precisem abandoná-las em busca de melhores oportunidades inflando as grandes cidades.


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1 Comment
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No fundo, nada mudou. Continua havendo muito mês para pouco salário para os trabalhadores comuns, mais de 50% da população com carteira assinada, que, por outro lado, são pouco mais de 50% da população economicamente ativa. O que mudou foio amansamento da inflação e os índices oficiais que colocam empregos temporários e até o serviço militar como emprego, quando não passam de ocupações com tempo determinado. Mudou também a propaganda que leva milhões para os veículos de comunicação em massa, para as publicitárias e para os intermediadores, além de blogueiros e imprensa oficiosas.

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