2014, Brasil uma odisseia
Este ano de 2014 será um ano
histórico, como os outros também o são, mas este com acontecimentos inéditos e
outros nem tanto.
Ano passado tivemos as tais
manifestações, até participei aqui em minha cidade nesta onda de protestos,
embora em uma pequena cidade as queixas tenham que ser mais diretas e locais, e
tenho certeza que voltarão com muita força, pois além da copa teremos as eleições.
Os estádios estão aí, quase
prontos e com números astronômicos em gastos, porém lindos e confortáveis (não
conheço nenhum de perto e nem conhecerei), os escândalos de corrupção ( que
parecem nunca terem existido, mas sempre existiram em todos os governos), e
antes de tudo isso teremos o carnaval (repetitivo, sem muita novidade, a não
ser um nu aqui, um carro alegórico ali).
Então que posição tomar diante de
tantos acontecimentos que estão por vir? É uma mistura inusitada de festa ou
tristeza com projetos políticos de dias melhores ou não.
A festa tem que ter seu lugar de
destaque como somente festa, e a política pensada e analisada com suas
possibilidades de futuro olhando seu recente passado, não somente no calor da
emoção, mas numa análise crítica ponderando os pontos bons e os ruins.
Enfim, entre um rolezinho e
outro, seja no shopping ou nos estádios da copa, seja manifestando e sabendo o
que e porque protesta, pulando ou não o carnaval, gritando gol ou triste pela
derrota, nenhum destes acontecimentos deve ser mais importante do que uma boa
análise das situações para uma boa escolha na hora do voto.
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